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A Connected Robotics ainda é uma startup, mas tem a ambição de dominar os céus… com drones de entregas. A visão é “criar um mundo conectado onde todos podem ter acesso ao que necessitam, estejam onde estiverem e quando quiserem”.

Para o efeito, a empresa fundada em 2015, no Porto, desenvolve drones de transporte autónomos. Foi a Connected Robotics que, em 2016, fez a primeira entrega de comida usando um drone em Penela, em parceria com a Santa Casa da Misericórdia daquela localidade.

Além de comida, a Connected Robotics foca-se na saúde, essencialmente no transporte de medicamentos, amostras de sangue e outros materiais que requerem regras específicas e profissionais.

Naturalmente, este tipo de tecnologia é especialmente adequado em zonas de difícil acesso, onde um drone pode chegar muito mais rapidamente e economicamente que os meios rodoviários.

Para o IoT Challenge, a Connect Robotics, apresentou o projeto “Safe, fast and autonomous delivery”, que pretende ser uma “solução simples, segura e flexível para ser desenvolvida por profissionais de saúde e logística em áreas rurais e suburbanas”.

De acordo com Eduardo Mendes, fundador da Connected Robotics, “o 5G nos permite aumentar a segurança da operação”, adicionando que “a maior largura de banda permite a transmissão da imagem de cinco câmaras em tempo real ao operador remoto, ao invés de somente uma, o que garante uma completa “situation awareness” do voo”.

Refere, ainda, que “a futura 5G core vai possibilitar ainda menor latência, que também melhora o tempo de resposta em caso de necessidade”.

Por fim, “oferece maiores garantias de qualidade de serviço, essencial para certificação das operações”.