A sua empresa deve seguir os modelos das startups?
As startups estão na moda. Mas para lá das notícias e do entusiasmo há uma lógica de agilidade, inovação e uma abordagem de transformação permanente que pode ter benefícios em qualquer tipo de organização.
Nos meios de comunicação multiplicam-se as notícias sobre startups, encontros para desenvolver ideias, incubadoras, aceleradores e outras estruturas focadas na criação e desenvolvimento destas empresas de pequena dimensão, e com forte base tecnológica. O conceito abrange uma gama vasta de novas empresas, de diferentes sectores, de tal forma que quase todas as iniciativas empreendedoras podem encaixar nesta definição. Mas a verdade é que nem todas as organizações podem ser startups, ou unicórnios, e isso não tem apenas a ver com a sua dimensão e momento de nascimento.
A lógica, pelo contrário, é que as startups querem tornar-se empresas de sucesso, ganhando sustentabilidade e referências no mercado e passando da fase de “uma ideia tão boa e com tanto potencial” para provas dadas e um modelo de negócio bem-sucedido.
No livro The Corporation Startup, Tendayi Viki, Dan Toma e Esther Gons lembram que todas as empresas têm de inovar ou estarão condenadas à morte. E por isso alinham os princípios e práticas que organizações “tradicionais” podem usar para desenvolver ecossistemas de inovação, ajudando as empresas a inovar como startups sem terem de agir como uma.
Uma das diferenças principais entre as empresas tradicionais e as startups é que as primeiras passam mais tempo a executar do que a procurar novas ideias, mas também é preciso perceber que já validaram um modelo e que passaram a fase de sobrevivência onde muitas startups falham.
Mas há lições a aprender para criar um sistema inovador e balancear os produtos e serviços bem estabelecidos com novos conceitos na estratégia da organização.
Para os autores há cinco princípios a desenvolver:
- Filosofia da inovação - nas empresas a inovação não deve ser conduzida como um movimento de guerrilha, escondida e protegida do resto da empresa. Deve fazer parte dos processos e estar alinhada com o negócio principal e os objetivos estratégicos da organização.
- Portfólio de inovação – para atingir os objetivos estratégicos as empresas devem criar um portfólio de produtos e serviços que cubra todo o espectro de inovação, com produtos na fase inicial de desenvolvimento a par de outros mais maduros. Pode também ser combinado com um portfólio de produtos disruptivos, dirigidos a mercados emergentes, por exemplo. Este balanceamento é importante.
- Framework da inovação – para executar a filosofia e gerir o portfólio é necessário criar um modelo de enquadramento com as fases de criação, teste e escalamento de ideias. Desta forma consegue uma linguagem unificada para a empresa, na qual todos os colaboradores sabem claramente em que fase os produtos e serviços estão e os gestores podem gerir as decisões de investimento.
- Contabilização da inovação – é com a framework que a empresa pode decidir quais os melhores investimentos, as práticas para apostar num determinado produto ou serviço e as métricas para avaliar o seu sucesso. Aqui o aconselhável é não optar por métodos de contabilidade tradicional, até porque se recomenda o investimento incremental baseado na fase de desenvolvimento em que o produto ou serviço se encontram.
- Prática da inovação – Por melhor que seja a filosofia de inovação, o portfólio e a framework, o modelo só vai funcionar se as equipas de desenvolvimento estiverem alinhadas com estes conceitos. Nenhum produto deve ser escalado sem um modelo de negócio validado e por isso as equipas têm de validar as suas hipóteses de crescimento.
Estes cinco princípios devem ser combinados para criar o ecossistema de inovação que pode mimetizar a lógica de uma startup dentro de uma empresa tradicional. Todos os elementos estão interligados e cada peça responde a dados dos outros blocos, num ciclo permanente de inovação e interação que resultará no sucesso da organização.
Não esqueça, porém, que é importante ter uma base de suporte tecnológico sustentável na empresa. As empresas mais maduras e que já avançaram na transformação digital têm mais probabilidades de conseguirem uma vantagem competitiva, que se materializa em resultados financeiros. Consulte o White Paper da PT Empresas e veja como pode fazer a Transformação Digital da sua empresa.
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