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Blog MEO Empresas - Inovação, Internet, 5G, Fibra, IoT e Cloud

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As seis tecnologias que prometem mudar o mundo no próximo triénio

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Crescimento económico, sustentabilidade ambiental e progresso social. Como irá a tecnologia contribuir para estes desafios, em plena era da transição digital? A Minsait dá seis pistas, destacando seis áreas tecnológicas que prometem mudar a vida das empresas, das organizações e dos indivíduos. Da computação quântica à migração para a nuvem, passando pela inteligência artificial, estas deverão ser realidades a ter em conta nos próximos três anos.

 

Inteligência Artificial

 

Longe de ser já uma fantasia da ficção científica, a Inteligência Artificial (IA) tem vindo a impor-se na vida das empresas e organizações e assim deverá continuar durante os próximos três anos. Dados do Eurostat não deixam dúvidas quanto ao uso destas soluções pelas empresas europeias. De acordo com dados referentes a 2021, 8% das empresas do velho continente recorriam à IA. Portugal ocupa o segundo lugar na tabela com 17%, sendo apenas suplantado pela Dinamarca com 24%. Entre as soluções mais utilizadas pelas empresas europeias encontram-se a tecnologia de análise de texto, reconhecimento de voz, linguagem e imagem, machine learning para análise de dados ou software de automação de processos robóticos.

 

O “Technology Trends Outlook 2022”, da McKinsey, coloca a Inteligência Artificial (IA) no topo das 14 tecnologias abordadas. Na pesquisa publicada em agosto deste ano 56% dos entrevistados revelaram adotar a IA nas suas organizações, o que se traduz num crescimento de 50% face ao estudo do ano passado. Já 27% atribuíram 5% ou mais do lucro das suas empresas ao uso de aplicações inteligentes.

 

No campo da IA, a tendência será para o crescimento da computação cognitiva. Vista como a terceira era da computação, esta mistura as ciências da cognição e da computação para criar tecnologias capazes de simular o processo do pensamento humano. O seu uso é já uma realidade nos mais diversos setores, como as finanças, segurança, saúde e indústria. Da lista fazem parte, por exemplo, a Smart IoT, que permite conectar e otimizar dispositivos, a cibersegurança habilitada para IA, que consiste em combater ataques cibernéticos com recurso à criptografia de segurança de dados e à consciência situacional alimentada por IA ou ainda a robótica social, que visa elaborar sistemas projetados para interagir com os indivíduos de uma forma social.

 

Big Data e Data Intelligence

 

Os dados constituem dos ativos mais valiosos para as empresas da era da transição digital, sendo mesmo vistos como “o novo petróleo”. De acordo com a IDC, são gerados diariamente 2,5 quintiliões de bytes de dados, informações que não se limitam às organizações, mas que refletem também o comportamento de um potencial cliente. O impacto do Big Data irá ser decisivo no próximo triénio, segundo a Minsait, mas importa também destacar a Data Intelligence. Esta mais não é do que um sistema que pretende responder ao quem, o quê, onde e quando no que respeita aos dados. Desta forma, a Data Intelligence consegue apurar a razão pela qual os dados poderão vir a ser usados, avaliando o seu real valor. Os benefícios para as empresas são inúmeros, incluindo um melhor conhecimento do mercado através da identificação das necessidades do público e da atividade da concorrência. Com a ajuda da Data Intelligente, os gestores poderão tomar decisões mais rápidas e transparentes e as empresas investir de modo mais seguro e eficaz, identificando os seus pontos menos fortes e apostando em novos produtos e serviços.

 

Big Data e Data Intelligence

 

Os dados constituem dos ativos mais valiosos para as empresas da era da transição digital, sendo mesmo vistos como “o novo petróleo”. De acordo com a IDC, são gerados diariamente 2,5 quintiliões de bytes de dados, informações que não se limitam às organizações, mas que refletem também o comportamento de um potencial cliente. O impacto do Big Data irá ser decisivo no próximo triénio, segundo a Minsait, mas importa também destacar a Data Intelligence. Esta mais não é do que um sistema que pretende responder ao quem, o quê, onde e quando no que respeita aos dados. Desta forma, a Data Intelligence consegue apurar a razão pela qual os dados poderão vir a ser usados, avaliando o seu real valor. Os benefícios para as empresas são inúmeros, incluindo um melhor conhecimento do mercado através da identificação das necessidades do público e da atividade da concorrência. Com a ajuda da Data Intelligente, os gestores poderão tomar decisões mais rápidas e transparentes e as empresas investir de modo mais seguro e eficaz, identificando os seus pontos menos fortes e apostando em novos produtos e serviços.

 

Intelligent Process Automation

 

Segundo um estudo da Gartner, 65% das organizações que implementaram a automatização de processos robóticos (RPA) utilizarão, até este ano, Inteligência Artificial – incluindo machine learning, processamento de linguagem natural e low code. A mesma fonte adianta que até 2024, a combinação destas tecnologias e a reconfiguração de processos permitirá cerca de 30% de redução nos custos operacionais. Esta união de tecnologias conhecidas como automatização inteligente de processos (IPA) traz inúmeros benefícios às empresas, entre os quais uma maior eficiência de processos, uma vez que reduzem o tempo de processamento de um número de dados cada vez maior, levando assim a menores custos operacionais. A adoção das soluções IPA contribui ainda para uma melhor alocação de recursos humanos, permitindo que os colaboradores se concentrem em outras tarefas que não nas manuais mais repetitivas. Entre as vantagens desta tecnologia encontra-se também a maior facilidade em manter o processamento e armazenamento de dados conforme requisitos legais e reguladores.

 

Computação quântica e algoritmos ‘Quantum Inspired’

 

“A computação quântica não faz sentido para todas as empresas, mas a abrangência das suas potenciais aplicações vistas até agora é enorme, indo da biofarmacêutica à indústria automóvel, e claro está das telecomunicações aos serviços financeiros”. A conclusão é de Rodney Zemmel, Senior Partner da Mckinsey e Global Leader da McKinsey Digital no estudo “What technology trends will – and should – lead business agendas em 2022”, publicado em março deste ano. Um outro relatório da consultora, o “Technology Trends Outlook 2022”, datado de agosto, atesta este cenário, colocando a computação quântica entre as tecnologias que menos atenção e interesse gerou entre os entrevistados. O mesmo estudo revela que o investimento na área não ultrapassou os 3 mil milhões de dólares em 2021. A McKinsey dedicou ainda em 2022 um outro estudo especificamente à computação quântica, concluindo que o investimento em start-ups focadas nesta tecnologia duplicou entre 2020 e 2021, passando de 700 milhões para 1,4 mil milhões de dólares. Apesar do cenário ainda incerto, a física quântica aplicada à tecnologia é já uma realidade e uma das maiores promessas para os próximos anos, através do recurso a algoritmos quânticos que começam a gerar oportunidades como os da energia e das finanças.

 

Migração para a nuvem

 

A maior segurança, a flexibilidade, a escalabilidade bem como um melhor custo-benefício fazem da cloud uma das tendências tecnológicas que veio para ficar. Diferentes estudos provam isso tanto num panorama global como no que respeita ao tecido empresarial português. A Fortinet adianta no seu Relatório de Segurança na Nuvem de 2022, que 39% das empresas já executam mais de metade do seu volume de trabalho em ambientes de cloud, o que representa um aumento de 6% em relação ao ano passado. O inquérito realizado em março concluiu ainda que 58% das empresas planeiam atingir este nível nos próximos 12 a 18 meses. Já as previsões da IDC, anunciadas em abril, referem que o investimento na nuvem pública em Portugal cresceu 25% em 2020, 22% em 2021, tendo ultrapassados os 300 milhões de euros. Para 2022, o aumento deverá ser de 20%. A consultora adianta também que até 2025, 60% das organizações implementarão serviços dedicados cloud, enquanto 55% terão migrado os seus sistemas de proteção de dados para um modelo centrado na nuvem.

 

Cibersegurança

 

Nos últimos dois anos, as empresas adotaram novos modelos de trabalho, com a colaboração remota e híbrida a assumir um papel preponderante. Neste cenário em que o escritório tradicional dá lugar a uma crescente mobilidade e a um maior acesso a tecnologias digitais, como recursos de real connect e de partilha de dados, a ferramentas como a videoconferência, as ameaças cibernéticas aumentam a cada dia e a cibersegurança ganha outra preponderância. De acordo com o Relatório Cibersegurança em Portugal, da responsabilidade do Centro Nacional de Cibersegurança, os incidentes de cibersegurança registaram um aumento de 26% face ao ano anterior. O documento datado de junho último adianta que este incremento se traduz em 1.781 incidentes em 2021 contra 1.418 em 2020. O phishising/smishing ocupa o primeiro lugar, com 40% dos incidentes, seguido pela engenharia social (14%) e a distribuição de malware com 13%. O relatório apresenta também dados relativos a um inquérito realizado às PME nacionais, que conclui que cerca de um quarto já foi alvo de um ciberataque, mas mais de um terço dedica à cibersegurança menos de 3.000 euros anuais. Metade das empresas subcontrata as tarefas relacionadas com a cibersegurança, enquanto cerca de um terço as realiza internamente. Já 70% dos inquiridos revela ter “apenas um colaborador a tempo integral dedicado às funções de cibersegurança”. Por último, quase metade das empresas vê o custo como a principal barreira à implementação de medidas para melhorar os níveis de cibersegurança.

 

Desde a já em curso migração para a nuvem à ainda incipiente, mas promissora, aposta em algoritmos ultrarrápidos, passando pelo recurso à inteligência artificial, a tecnologia vai (continuar a) transformar o mundo nos próximos três anos. A Altice Empresas acompanha esta evolução, oferecendo soluções em diferentes áreas de atuação, alavancadas em tecnologias de última geração, que garantem o crescimento e competitividade dos negócios. De que está à espera para agarrar o futuro?

 

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