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Como a falta de modernização pode prejudicar um negócio

Como a falta de modernização pode prejudicar um negócio

Hoje em dia, quando se fala de negócios, de empresas, é incontornável falar de novas tecnologias, da digitalização. Por muito que possa parecer distante de alguns setores, esta evolução e presença digital são cruciais para a sobrevivência das empresas.

 

O caso da Uber e Cabify são um exemplo atual, mediático, e com dimensão global. Em todos os países onde a Uber decidiu apostar, as queixas e manifestações dos taxistas fazem-se ouvir. 

 

Este exemplo serve para mostrar como um negócio, como um todo, pode deparar-se, de um momento para o outro, com um concorrente de peso, apenas porque apostou num modelo digital e altamente competitivo. Quer em preço, quer em qualidade de serviço.

 

As empresas, principalmente aquelas que vivem ainda num “isolamento” concorrencial, devem olhar para este exemplo como uma forma de incentivo à modernização. Numa reportagem do jornal electrónico Eco, é feita a comparação de utilização dos três serviços (Uber, Cabify e MyTaxi).

Os taxistas tiveram a oportunidade de se modernizar, ao longo de anos, mas mantiveram o negócio afastado da digitalização.

É fácil perceber que os hábitos de consumo estão a mudar e que o recurso a plataformas de reserva de transporte através do telemóvel é um facto incontornável. A qualidade do serviço prestado é tão valorizada quanto o bom funcionamento da aplicação. Ninguém gosta de esperar e nos dias de hoje, quando se interage com uma aplicação, a expectativa é a de uma resposta quase imediata e fiável.

 

Evolução

Depois dos primeiros protestos dos taxistas, surgiram, um pouco por todo o mundo, exemplos a seguir, e que poderiam ter sido adoptados há mais tempo por uma classe profissional que presta um serviço que exige confiança.

 

Há exemplos de taxistas que passaram a oferecer água aos passageiros, internet durante o percurso, que assumiram as regras de conduta dos motoristas da Uber, como perguntar ao cliente se quer ou não ar condicionado ligado, se o som está muito alto ou quer baixar ou mudar de música. Mas nem todos os taxistas aderiram a este modo de funcionar.

 

MyTaxi

Desde que a Uber passou a tornar-se numa concorrente aos taxistas, foi lançada uma aplicação, MyTaxi, para tentar cativar os clientes que facilmente aderem às novas tecnologias e privilegiam os negócios com presença digital. Mas, tal como se lê na reportagem do Eco, os taxistas ainda não sabem como lidar com esta nova realidade tecnológica.

 

Um facto é que a legalização da Uber e Cabify será incontornável e os taxistas terão de saber adaptar-se a esta nova realidade. Tiveram a oportunidade de se modernizar, ao longo de anos, mas mantiveram o negócio afastado da digitalização.

 

Este exemplo pode ser encontrado noutros setores, que ainda resistem à mudança e que, mais tarde ou mais cedo, se deparam com a concorrência das empresas que nascem no mundo da tecnologia. Afinal, é preciso lembrar que estes novos negócios estão a explodir graças aos smartphones que chegaram há pouco tempo, cerca de 10 anos.

 

Apesar de, em 1994, a IBM ter lançado o Simon, considerado por muitos como o primeiro Smartphone do mercado. Talvez tenha surgido antes do tempo e por essa razão muitos pensam que o primeiro smartphone a surgir foi o iphone, em 2007.

 

Mais uma prova que no mundo digital tudo é mais rápido e compete às empresas que já operam no mercado, nos modelos tradiconais, preparar-se para esta nova realidade. Além de ser crucial a definição de uma estratégia a curto, médio e longo prazo, sempre com os olhos postos nas "exigências" e necessidades do mercado. Ignorar esta evolução, é caminhar em direção a uma perda de clientes e encerramento de atividade.

 

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