Conheça as vantagens e os riscos em pôr o mobile primeiro
As tecnologias móveis vieram mudar a nossa vida – tanto a nível pessoal como profissional, trouxeram novas formas de interagir e colaborar. Por isso, são cada vez mais importantes para as estratégias das empresas e a maioria já começou a adaptá-las nesse sentido.
Adotar uma estratégia de mobilidade tornou-se obrigatório face à forma como os colaboradores estão a levar os “hábitos tecnológicos” de suas casas para o local de trabalho. Além disso, a mobilidade promete ganhos de produtividade e agilidade, já que oferece aos colaboradores acesso imediato, em qualquer altura e em qualquer lugar, aos recursos da empresa.
Levar o dispositivo da empresa para casa, ou usar o smartphone pessoal no local de trabalho é uma prática corrente que vai continuar a ganhar adeptos.
A questão já não é tanto se devemos adotar tecnologias móveis, mas antes se elas devem assumir um papel preponderante nos processos de negócio.
Mobilidade no mundo
O número de colaboradores móveis tem crescido exponencialmente – só em Portugal são mais de 2,8 milhões, o que equivale a 64% da população ativa. A nível mundial, o crescimento do número de dispositivos móveis e de utilizadores tem sido avassalador.
A Cisco estima que, em 2019, o número de equipamentos ligados a redes IP seja três vezes superior ao da população mundial, ultrapassando os 21 mil milhões. Em média, cada pessoa terá três dispositivos móveis, gerando 22GB de tráfego em redes de comunicações, face aos 8GB em 2014.
Mais eficiência e produtividade
Um estudo da IDC Portugal mostra que, depois de uma fase de contenção do investimento, a maior parte das organizações já reconhece que melhorar a sua eficiência tem de ser uma prioridade no negócio.
A consultora acredita que as novas tendências tecnológicas e de inovação, nomeadamente o cloud computing e as tecnologias móveis, podem ajudar as empresas nacionais a fazer a “transformação digital” dos seus processos de negócio e das suas iniciativas estratégicas.
A tecnologia atual permite gerar mais-valias para as empresas, com o trabalho remoto ou em mobilidade. Trabalhar mais a partir de casa e em mobilidade beneficia o negócio, além de ser uma forma de melhorar a relação pessoal/profissional, ajudar à gestão de tempo e aumentar o nível de satisfação dos colaboradores.
Bring Your Own Device, mas cuidado
Apesar dos diferentes níveis de adoção em diferentes regiões geográficas, a mobilidade corporativa está a instalar-se em todo o mundo. Levar o dispositivo da empresa para casa, ou usar o smartphone pessoal no local de trabalho é uma prática corrente que vai continuar a ganhar adeptos. Mas com o tempo, as empresas vão ter de adotar uma abordagem mais formal e controlada sobre esta tendência (“Bring Your Own Device”), para evitar problemas de segurança.
A mobilidade e a colaboração empresarial vão continuar a ser dos temas mais debatidos na área das Tecnologias de Informação nos próximos anos, pelo que deve tornar-se rapidamente um ponto principal na lista de prioridades dos empresários nacionais.
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