Cyber Warfare Operations: a resposta adequada às ameaças invisíveis do ciberespaço
Entre cibercrime e ciberguerra, o MEO Empresas reforça a soberania digital com inteligência e tecnologia proativa.
Num mundo onde a fronteira entre cibercrime e ciberguerra se tornou indefinida, proteger sistemas e infraestruturas das empresas é um imperativo de soberania. O MEO Empresas, através da unidade Cyber Warfare Operations, posiciona-se na linha da frente desta defesa, aliando tecnologia, inteligência, especialistas altamente qualificados e antecipação num cenário de conflito digital permanente.
A ciberguerra já não é uma abstração: é o pano de fundo silencioso onde se joga parte significativa da economia global e da estabilidade das nações.
Dos ataques Stuxnet, em 2010, que sabotaram uma instalação nuclear iraniana, ao apagão elétrico da Ucrânia em 2015 e ao NotPetya, em 2017, que paralisou empresas em mais de 130 países, a última década mostrou como o malware pode causar impactos físicos e económicos reais. Em 2020, o caso SolarWinds expôs a vulnerabilidade das cadeias de fornecimento digitais, com atacantes a permanecerem meses dentro de redes empresariais e governamentais, sem serem detetados
Desde 2022, o conflito entre a Rússia e a Ucrânia tornou-se o exemplo mais concreto de guerra híbrida, onde mísseis e malware operam em sincronia.
A fronteira entre operações militares e ofensivas digitais desapareceu — e as empresas privadas deixaram de ser espectadoras para se tornarem alvos primários.
O que antes era sabotagem isolada é agora uma arma com capacidade para afetar economias inteiras e a confiança social.
Ciberguerra vs. cibercrime: o inimigo invisível
Enquanto o cibercrime tradicional procura retorno financeiro rápido — através de ransomware, fraude ou extorsão — a ciberguerra move-se na sombra, com operações discretas, prolongadas e altamente planeadas. Os seus objetivos não passam por lucro, mas por influência, espionagem e disrupção estratégica.
Estes ataques, muitas vezes patrocinados por Estados, exploram vulnerabilidades raras (zero-days) e infiltram-se em redes críticas, permanecendo invisíveis durante meses até ativarem mecanismos destrutivos. A paciência e o sigilo são as suas marcas distintivas, com campanhas de reconhecimento sustentado, movimentos laterais entre sistemas e exfiltração seletiva de dados sensíveis.
Hoje, as motivações deixaram de ser apenas financeiras — falamos de operações que procuram condicionar economias e testar a resiliência das nações.
A análise forense mostra que picos de atividade maliciosa tendem a coincidir com eleições, sanções internacionais ou crises diplomáticas — sinais claros de motivações geopolíticas. O desafio para as equipas de segurança é distinguir rapidamente o ataque isolado da ofensiva coordenada, onde o tempo de deteção é crítico define o grau de dano.
A resposta estratégica: Cyber Warfare Operations
Para enfrentar esta nova geração de ameaças, o MEO Empresas criou a unidade Cyber Warfare Operations (CWO) — uma estrutura especializada que combina inteligência cibernética, correlação em tempo real e resposta orquestrada. A operação é sustentada por equipas especializadas e multidisciplinares que trabalham em articulação com o CERT.PT, o Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS) e a Rede Nacional de CSIRTs, assegurando coordenação em incidentes críticos e uma atuação concertada entre o setor público e privado.
No centro desta abordagem está a capacidade de antecipar o risco antes que ele se manifeste.
“O nosso foco é atuar antes da ameaça se concretizar”, explica o responsável pelo Cyber Warfare Operations do MEO Empresas. “Cada alerta é analisado e correlacionado com milhares de eventos, permitindo-nos distinguir o ruído do verdadeiro sinal de perigo e reagir em tempo real.”
“Cada incidente potencial é correlacionado com milhões de registos provenientes de firewalls, antivírus, plataformas ERP, IDS/IPS e sistemas de autenticação, criando uma visão integrada e contextual das infraestruturas protegidas.”
“Com o apoio de algoritmos de deteção comportamental e modelos de IA e machine learning, o CWO consegue encurtar o dwell time, o tempo que um intruso permanece indetetado, e priorizar respostas automáticas através de playbooks SOAR (Security Orchestration, Automation and Response), garantindo que a mitigação ocorre em minutos e não em horas” refere o responsável.
Conformidade e governança: o escudo regulatório
A entrada em vigor das diretivas NIS2, do RGPD e da DORA demonstram como a União Europeia considera estratégica a cibersegurança e como esta tem que ser incorporada como eixo basilar na governação empresarial. A conformidade deixou de ser uma formalidade legal para se tornar uma responsabilidade estratégica.
“O CWO atua neste domínio apoiando as empresas e organizações na criação de planos de mitigação, auditorias, simulações de cibercrise e políticas Zero Trust, alinhadas com os regulamentos europeus.”
“Mais do que cumprir, é preciso transformar a regulação em resiliência”, destaca o responsável do CWO do MEO Empresas. “A conformidade é o novo pilar da continuidade.”
Tecnologia e inteligência como armas de defesa
No núcleo da CWO está a solução Cyber Protecht, onde diariamente são processados e analisados milhares de eventos de segurança. A plataforma combina IA, automação, processos, e threat intelligence global, permitindo detetar comportamentos anómalos e iniciar respostas coordenadas em segundos.
“A verdadeira ciberdefesa constrói-se em camadas — pessoas, processos e tecnologia”, afirma o responsável do CWO. “Só a combinação destes elementos garante proteção real e capacidade de adaptação face a um inimigo sofisticado que evolui todos os dias.”
Acrescenta: “Essa filosofia é também aplicada à formação e à cultura de segurança. O CWO promove exercícios de simulação, formação contínua e programas de sensibilização, capacitando as equipas internas das empresas para atuarem como primeira linha de defesa. A integração de tecnologias emergentes, como SOAR, IA preditiva e análise comportamental, reduz drasticamente o tempo médio de deteção e resposta, traduzindo-se numa proteção proativa e adaptativa.”
Portugal na rota da ciberresiliência
Portugal tem dado passos firmes no reforço da sua ciberdefesa. A cooperação público-privada, promovida pelo CNCS, e as redes de partilha de informação — como os ISAC (Information Sharing and Analysis Centers), têm sido decisivas para acelerar a resposta a incidentes e disseminar indicadores de compromisso (IOCs).
O MEO Empresas tem desempenhado um papel ativo nesta frente, apoiando organizações públicas e privadas na formação, consultoria e implementação de estratégias de ciberresiliência.
Da defesa à antecipação: a soberania digital
A ciberguerra é um estado permanente, não um evento isolado. Num ambiente onde a fronteira entre paz e conflito se dissolve, estar alerta e antecipar é a nova forma de defesa.
“A nossa visão é proteger o presente e antecipar o futuro. Na ciberdefesa, vence quem transforma o conhecimento em ação e a prevenção em vantagem competitiva.” conclui o responsável do CWO do MEO Empresas.
As empresas que tratam a cibersegurança como parte da sua governação, e não apenas como função técnica, são as que melhor resistem e recuperam. O futuro da ciberdefesa passará por integração entre inteligência artificial, análise preditiva e cooperação internacional, criando ecossistemas capazes de responder em segundos a ameaças cada vez mais complexas que antes demoravam dias a detetar.
MEO Empresas distinguida como Melhor MSSP da Europa 2025 pela Rapid7
O MEO foi reconhecido pela Rapid7, um dos maiores fabricantes mundiais de soluções de cibersegurança, como Melhor Managed Security Service Provider (MSSP) da Europa, Médio Oriente e África em 2025.
O prémio destaca a excelência técnica e a consistência estratégica do MEO Empresas no apoio às organizações, consolidando o posicionamento de Portugal como referência europeia em serviços de cibersegurança gerida.
Para o responsável do CWO, “Esta distinção vem coroar um trabalho desenvolvido lado a lado com os nossos parceiros e fornecedores, como a Rapid7. Trata-se de um esforço marcado pela dedicação e pelo empenho constantes para oferecer sempre o melhor aos nossos clientes, tornando o nosso serviço verdadeiramente único e com elevado valor acrescentado. Recebemos esta distinção com grande orgulho, mas não nos acomodamos – continuaremos sempre à procura de fazer mais e melhor.”
Cronologia dos marcos da ciberguerra
2010 – Stuxnet: primeiro ciberataque conhecido a uma infraestrutura física, sabotando o programa nuclear iraniano.
2015 – Ucrânia (energia): ataque coordenado provoca falhas de energia em 230 mil casas.
2017 – NotPetya: malware destrutivo com impacto global e prejuízos estimados em mais de 10 mil milhões de dólares.
2020 – SolarWinds: ataque à cadeia de fornecimento com infiltração prolongada em milhares de organizações.
2022– Atualidade – Guerra híbrida Rússia–Ucrânia: integração entre operações militares e ofensivas digitais, com triplicação de incidentes.
Estes eventos redefiniram a cibersegurança global e mostram que a ciberguerra não é um cenário futuro, mas uma realidade presente — onde cada empresa é potencialmente um alvo estratégico.
Conteúdo co-produzido pela MediaNext e pelo MEO Empresas.
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