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Apesar de, atualmente, ser um tema mais recorrente, em especial quando se fala da digitalização das empresas como factor crucial para a competitividade, os serviços de data centers em Portugal remontam a 1999. Desde então, muita coisa mudou e as empresas que possuiam este serviço beneficiaram da evolução tecnológica sem ter de fazer novos investimentos.

Os data centers estão em constante atualização e oferecem sempre a tecnologia mais recente. Seja ao nível do serviço prestado ou sistemas de segurança contra ataques cibernéticos. Numa empresa que possua um data center próprio, seja apenas um servidor ou algo mais complexo, estas atualizações têm um custo elevado.

Muitas vezes, acabam por andar anos atrás das novidades até ao limite da capacidade, com todos os riscos que isso acarreta. É preciso recordar que apesar da evolução das TI, atualmente, ainda há empresas a guardar dados em "tape backup". Tecnologia antiga, ultrapassada e que ainda provoca muitos dissabores a quem a utiliza. Cerca de 75% das empresas que ainda correm os sistemas em fita, registam uma falha por ano.

Ao contratar o alojamento num data center, as empresas podem aumentar ou reduzir o espaço consoante as suas necessidades ao longo do tempo. 

Mesmo para uma PME, existem vantagens no que respeita ao alojamento dos servidores num data center. Manter um ou dois servidores, no mesmo espaço (muitas vezes uma pequena sala sem as condições apropriadas), de pouco adianta em caso de incêndio, falha elétrica ou inundação.

Ao contratar este serviço a um operador de confiança, coloca os seus dados e serviços numa vasta rede de data centers, localizados em diferentes regiões, de forma a garantir a continuidade do negócio, mesmo em caso de catástrofe.

Reduzir custos 

Os maiores investimentos de uma empresa ao nível das Tecnologias de Informação são efectuados em armazenamento, servidores, sistemas de informação, manutenção. Muitas vezes, ao tentar planear para o futuro, o investimento inicial acaba por ser muito mais elevado do que as necessidades no curto e médio prazo. E, regra geral, em dois ou três anos, tudo está obsoleto, sem capacidade de escalabilidade.

Ao contratar o alojamento num data center, as empresas podem aumentar ou reduzir o espaço consoante as suas necessidades ao longo do tempo, sempre com a tecnologia mais recente, sem ter de investir milhares de euros que, passado o pico, ficam desperdiçados.

Por isso, mesmo para empresas de grande dimensão, o housing (que consiste na colocação dos servidores de uma empresa num data center gerido por uma empresa especialista), muitas vezes, acaba por compensar em relação à criação de um data center próprio.

Neste caso, principalmente quando se trata de uma migração, o hardware é da empresa mas fica com a assistência garantida, além de poder cortar o investimento feito nas instalações, manutenção, eletricidade, sistemas de arrefecimento, etc. Mas há soluções à medida.

Um estudo do IDC mostra que, tipicamente, em três anos, apenas 14% do custo total de um servidor está relacionado a hardware e software, 15% a perda de produtividade por downtime e 60% com pessoal para manutenção desse servidor. É o preço do Total Cost of Ownership (TCO).

Como alternativa a terem os seus próprios data centers, muitas empresas optam por serviços fornecidos por especialistas nesta área, permitindo maior foco no negócio, simplificação de processos, regulação e certificações, níveis de segurança mais elevados e otimização de custos.

Para empresas que realizam negócio online, existe ainda uma outra preocupação: disponibilidade 24 horas por dia, sete dias por semana. Os clientes podem decidir realizar uma compra a qualquer hora, exigem rapidez e reagem mal a qualquer bloqueio no processo de compra. O menor problema pode significar perder este negócio.