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Muitas vezes a competitividade está mais perto do que se pensa bastando, para isso, implementar pequenas medidas que ajudam a aumentar a produtividade. Renovar o parque de computadores, smartphones ou outra tecnologia já obsoleta para as tarefas dos colaboradores pode significar uma mudança radical em pouco tempo.

Para começar, elimina da equação as dores de cabeça que os colaboradores enfrentam diariamente devido à lentidão de um computador obsoleto. Além da carga emocional, quando uma pessoa perde parte do seu dia focado em solucionar o problema informático, há que considerar a componente de visão estratégica. Afinal, quando exige a um colaborador rapidez em determinada tarefa, tem de estar consciente que o tempo de desenvolvimento nunca será inferior ao que as ferramentas permitem.

Depois, há que considerar que esta carga emocional acumula stress e acaba por ser desgastante. Principalmente quando um problema como este se arrasta, sem vislumbre de resolução. Infelizmente, este é o cenário típico no panorama empresarial português.

Por isso, se ainda não o fez, é muito relevante que desenvolva e aplique uma estratégia de renovação tecnológica. Cada empresa terá as suas necessidades e haverá funções onde a renovação pode ser mais dilatada no tempo, mas outras haverá onde a competitividade depende muito destas inovações.

Qualquer pessoa que lida com orçamentos sabe que é preciso fazer contas para enfrentar as despesas e distribuir as verbas de acordo com o seu grau de importância. E, no que respeita a tecnologia, os custos podem ser assustadores quando se olha para o conjunto. No entanto, se planear com tempo, poderá preparar a empresa para fazer face ao custo com um prazo mais dilatado sem prejudicar o desempenho. E, claro, estar sempre preparado para dar resposta a situações de emergência. Afinal, uma avaria ou roubo podem suceder a qualquer um e a qualquer altura.

Por isso, é muito relevante que nesta estratégia inclua a segurança de dados, com uma política de alojamento na cloud (e obviamente sistemas de segurança resilientes) e também de subscrição de seguros contra roubos e danos. Desta forma, poderá ter um maior conforto nestas situações de infortúnio.

Mudar todos os anos?

Pensar em mudar os computadores todos os anos, além de dispendioso é completamente desnecessário. Desde que o seu parque informático consiga dar resposta ás necessidades, a mudança só fará sentido quando está em causa a competitividade ou obsolescência de hardware ou software. Por isso é muito importante ter um plano a médio ou longo prazo para estas substituições.

Por exemplo, se nas suas funções usa software que evolui e deixa de ter uma boa performance com o computador atual (algo que sucede em prazos relativamente dilatados no tempo), é obrigatório mudar. Mas se já possui um modelo de computador recente, dos últimos 4 ou cinco anos, talvez deva dar prioridade a outros setores para investir. Mais uma vez, convém avaliar cada situação. Se para ler e responder a emails e fazer uma utilização básica um computador "normal" pode servir; para utilizar programas de edição de fotos, vídeos ou de design, é imperativo um computador robusto e com características atuais de forma a dar resposta às necessidades do software que, em alguns casos, implicam atualizações de segurança.

Em qualquer dos casos, quando mudar, vale a pena investir em modelos mais robustos, com maior capacidade de resposta a longo prazo. Por um valor relativamente baixo consegue garantir boas performances por mais anos. E como se caminha para situações de maior mobilidade, com possibilidade de teletrabalho, porque não substituir os tradicionais desktops, que ocupam mais espaço, acumulam pó, e obrigam a uma série de cabos debaixo das secretárias, por computadores portáteis? Na maior parte dos casos servem para as funções e permitem mobilidade.

No caso de funções em mobilidade, os smartphones ou tablets podem ser prioritários. Além disso, são um recurso com maior propensão para serem substituídos. Tenha sempre em mente que as marcas, quando lançam um modelo com diversas gamas, fazem-no a pensar na abrangência do mercado (com os modelos de entrada de gama a preços mais acessíveis), mas também como forma de potenciar o investimento feito.

Ou seja, ao comprar um aparelho de entrada de gama garante apenas a performance mínima que em pouco tempo se tornará obsoleta. Poderá compensar em algumas situações, principalmente quando se analisa o valor de investimento, mas a médio prazo acaba por pagar mais com a necessidade de substituição num período de tempo mais curto.

Por isso, se já adia este tema há alguns anos, talvez esteja na altura de olhar com atenção para o parque informático e fazer um investimento que irá trazer vantagens em diversas frentes. Quem sabe, aproveitando os saldos que se aproximam consegue preços competitivos.