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Fitness @home, um negócio que regressa

Fitness @home, um negócio que regressa

O receio de contrair o vírus; tomar conta da família; trabalhar a partir de casa; cuidar dos filhos e fazer o papel de professores; cozinhar; fazer a limpeza da casa. Estas são apenas algumas das tarefas de uma lista que parece não ter fim. E, no meio de tudo isto, sem possibilidade de conviver socialmente, tentar manter a sanidade física e mental. Este tem sido o cenário dos últimos meses em Portugal, mas também no mundo.

 

O confinamento e isolamento social trouxeram um aumento dos sintomas de ansiedade e stress para todos os que se viram obrigados a ficar fechados em casa para tentar travar a pandemia provocada pela Covid-19.

 

Com o mundo a regressar à normalidade, ainda com muita incerteza relativamente ao futuro, há experiências que surgiram durante o confinamento que parecem ter conquistado um espaço no seio das famílias. Com a necessidade de manter a forma física e com os ginásios fechados, as pessoas procuraram alternativas para se exercitar. Com as saídas limitadas, a maioria descobriu que, afinal, podem fazer exercício sem sair de casa.

 

Os ginásios e escolas de ginástica, obrigados a encerrar os seus espaços, tentaram manter a ligação com os alunos através de sessões em vídeo e dessa forma manter o rendimento. E em poucas semanas voltava a ganhar forma o conceito celebrizado por Jane Fonda com exercícios feitos através da televisão (ou computador).

 

Os professores de educação física, seguindo as indicações do ministério da Educação, deram aulas em vídeos gravados ou através de aplicações com o Teams ou o Zoom, e além da vantagem horária (cada um fez à hora que mais lhe convém), ainda foi possível realizar sessões de exercício em família.

 

O papel das empresas

De forma genérica, e do ponto de vista de marketing e comunicação com os clientes, mesmo as marcas que habitualmente incentivam a vida ao ar livre, canalizaram os seus esforços de comunicação para convencer as pessoas a manter-se em casa. Dicas para alimentação saudável e exercício estiveram no topo da lista. Afinal, todos perceberam que a questão psicológica seria um dos maiores problemas que todos teriam de enfrentar durante o confinamento. E as empresas, preocupadas também com os seus colaboradores, preparam medidas e sugestões para ajudar a manter a força de trabalho ativa. Passar essas preocupações para uma campanha de sensibilização e ajuda para os consumidores em geral, foi apenas um pequeno passo.

 

Em Portugal, o MEO lançou uma app gratuita onde diversos PT (personal trainers) publicaram vídeos com esquemas e exercícios para fazer em casa. Uma forma de contribuir para que os clientes se mantivessem em forma. E pelo mundo há exemplos de personal trainers que tiveram milhões de visualizações nas suas sessões de treinos através de plataformas com o Youtube.

 

De acordo com um estudo da GlobalWebindex, citado no relatório da OMD COVID 19 –Portuguese Consumer Pulse, cerca de 85% dos consumidores inquiridos afirmam ter assumido alguma forma de exercício para se manter em forma durante a pandemia. Incluindo os passeios no exterior. Estes dados respeitam a um inquérito realizado entre 31 de março e 2 de abril em 17 países (Austrália, Brasil, Canadá, China, França, Alemanha, Índia, Irlanda, Itália, Japão, Nova Zelândia, Filipinas, África do Sul, Singapura, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos).

 

No entanto, com 51%, os exercícios em casa foram os mais populares, seguidos dos passeios com 33%. Resultados justificados pelo cumprimento das regras de confinamento impostas pelos governos.

 

Curiosamente, alguns consumidores inquiridos acabaram por fazer exercício de forma mais regular durante o confinamento, especialmente porque já não perdem tempo durante as deslocações para o trabalho e no regresso a casa.

 

Em Portugal esta tendência também se verificou com cerca de 12% dos inquiridos a afirmar que começaram a recorrer a um PT online após o início da pandemia. Além disso, 17% afirmam ter usado mais do que anteriormente.

 

Os dados, relativos a um estudo da McKinsey & Company demonstra ainda que as pesquisas por palavras relacionadas com exercício físico aumentaram durante o período de confinamento. As pesquisas por Tabata, por exemplo, aumentaram 200%.

 

Serve para todas as empresas?

Nem todas as empresas conseguem encaixar na sua estratégia de comunicação conselhos para exercício físico, mas com a Pandemia houve muitas que se adaptaram às novas necessidades para responder à procura do mercado. Empresas do sector têxtil, por exemplo, descobriram uma excelente oportunidade para converter a produção e fornecer máscaras de proteção individual. Um produto que escasseava e cuja produção estava concentrada na China.

 

Para estas empresas, a comunicação poderia passar também por dicas e sugestões para a forma correta de utilização das máscaras. Um tema que além de atual preocupa a grande maioria dos consumidores.

 

As empresas devem olhar para estes temas, mesmo não fazendo parte do seu negócio, e perceber de que forma podem comunicar com os clientes com conteúdos relacionados com bem-estar. Em tempos de maior dificuldade ou imprevisto, o foco nas oportunidades emergentes é crucial. E para o conseguirem, as empresas têm de assegurar que a sua estratégia é ágil e está alinhada com as necessidades dos consumidores. Isto vale para todas as áreas, mas não significa que se devem focar apenas na sua área de negócio.

 

Os consumidores estão cada vez mais preocupados com o seu estado de saúde, bem-estar físico e mental e procuram conteúdos que contribuam para alcançar estes objetivos. Com estes meses de confinamento, as pessoas perceberam que precisavam de se exercitar e muitas acabaram mesmo por despertar para esta atividade. Na verdade, de acordo com o estudo da GlobalWebindex 40% dos consumidores planeiam dedicar mais tempo ao exercício sendo a primeira escolha numa lista de mais de 20 possibilidades.

 

Ao apostar em conteúdos sobre exercício físico e boas práticas e conselhos, como evitar lesões, por exemplo, as marcas mostram que se preocupam com os seus consumidores e os ajudam com as suas dificuldades. Mas esta estratégia vale também para temas como alimentação saudável ou dicas para organização do tempo de trabalho e familiar, para apoio à escola dos filhos, por exemplo. Desta forma, podem conquistar um lugar no coração dos consumidores (e novos clientes). E isto vale para o período de confinamento, mas também para o futuro.

 

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