MEO Empresas: O seu parceiro para a cibersegurança
Em Portugal, como em muitos outros países, os ciberataques têm vindo a aumentar em frequência e sofisticação. Segundo o relatório sobre ameaças cibernéticas para o segundo semestre de 2023, intitulado "Acronis Cyberthreats Report, H2 2023: Alarming rise in cyberattacks, SMBs and MSPs in the crosshairs", as conclusões apontam para: 63% de aumento de empresas vítimas de ataques ransomware; 222% de aumento de ataques via email, sendo este o principal canal de entrada; 91% das organizações já foram alvo de pishing baseado em AI.
Nos últimos anos, Portugal tem vindo a registar um aumento crescente de denúncias de cibercrimes que, no primeiro semestre do ano passado, chegaram mesmo a atingir um crescimento de quase 60% face ao ano anterior. Estes dados foram divulgados pelo Ministério Público, num relatório que apontava os seguintes números: 852 denúncias no primeiro semestre de 2022 e 1363 denúncias de janeiro a junho de 2023. Estes números, que continuam a ter uma tendência crescente, também revelam a complexidade dos ataques a equipamentos, a infraestruturas informáticas e a redes de comunicação, o que tem vindo a obrigar a um forte reforço da cibersegurança, principalmente no mundo empresarial.
A cibersegurança não é um tema novo para a MEO Empresas. Com mais de duas décadas no negócio de Cibersegurança, a MEO Empresas tem assegurado uma presença contínua e de inovação no mercado, desenvolvendo um portefólio tecnológico e de serviços geridos de segurança que, ao longo dos anos, tem ajudado as organizações na sua transformação digital.
O ADN de cibersegurança da MEO Empresas é transversal a todo o especto de serviços Telco e ICT. A MEO Empresas tem presença e assegura a cooperação, em organismos de referência a nível nacional e internacional, dos quais se destacam a rede nacional CSIRT, assim como Centro Nacional de Cibersegurança, explica fonte oficial da MEO Empresas.
De facto, enquanto líder de mercado, a MEO Empresas detém responsabilidade numa vasta infraestrutura de comunicações crítica para o país, o que impõe capacidades acrescidas de proteção dessas infraestruturas e plataformas. Do ponto de vista tecnológico, de recursos e de capacidade de operação e de gestão, a MEO Empresas tem acesso às melhores tecnologias e especialistas na área da cibersegurança. A vasta experiência em projetos tecnológicos de alta complexidade a nível nacional, a par da constante renovação das certificações tecnológicas de fabricantes de referência mundial, coloca a MEO Empresas numa posição privilegiada, e singular, na prestação de cibersegurança, acrescenta a mesma fonte.
Essa experiência é comprovada com a realização dos maiores eventos tecnológicos em Portugal como o Web Summit ou a Jornada Mundial da Juventude Lisboa 2023: a singularidade, dinâmica e dimensão da superfície de ataque inerente a estes eventos, aliado a um contexto de infraestruturas temporárias construídas especificamente para esse efeito, colocou desafios acrescidos à capacidade de monitorização e de gestão de alertas, face a volumes sem precedentes de utilizadores e dados, em múltiplas plataformas, bem como a sua exposição mediática global (alvos atrativos para diferentes atores no palco da guerra cibernética), atestam a capacidade da MEO Empresas no contexto de gestão integrada de cibersegurança.
Empresas de qualquer dimensão, em qualquer sector de atividade, podem sempre continuar a contar com a MEO Empresas como o seu parceiro para a cibersegurança, via um portefólio de serviços que dá resposta às suas necessidades, desde a lógica preventiva e de proteção de plataformas e infraestruturas, passando pela deteção e resposta a incidentes, acelerando a recuperação e continuidade do seu negócio , sublinha fonte oficial da MEO Empresas.
Tendências
A Inteligência Artificial é uma das tendências globais e, no contexto da cibersegurança, apresenta duas faces da mesma moeda. Por um lado, a IA é um facilitador para um hacker levar a cabo um ataque cibernético.
A utilização destas tecnologias permite a atacantes refinarem as suas técnicas de ataque em termos de precisão e dissimulação, seja pela compreensão de protocolos, seja na automatização de operações técnicas utilizadas num ataque, permitindo desmultiplicar atividades de forma simples e rápida. Além de permitir massificação de ataques em quantidade, elimina barreiras de entrada em termos de know-how técnico dos atacantes, ou seja, o universo potencial de hackers é superior.
Por outro lado, em resposta às crescentes ameaças cibernéticas e às necessidades das empresas em proteger seus ativos digitais, a AI torna-se um aliado importante já que é uma tecnologia que pode complementar os especialistas em cibersegurança, ajudando a automatizar processos e a lidar eficientemente com grandes volumes de dados e na deteção de qualquer anomalia ou informação relevante para que os especialistas a examinem.
A capacidade de realizar análises preditivas, em detrimento de reação apenas a ameaças conhecidas, permite a previsão de possíveis vetores de novos ataques com base em tendências emergentes, ou perspetivar novas formas de ataque, a correlação massiva de eventos e logs de eventos permite reduzir o tempo de deteção e de decisão, levando a que um ataque seja prevenido quando acontece , indica fonte oficial da MEO Empresas.
No entanto, existem alguns desafios na implementação de IA na área da cibersegurança. A escalada dos ataques cibernéticos impulsionada pela IA exige uma vigilância constante e uma atualização permanente das ferramentas de monitorização e defesa. Os desafios incluem a necessidade de treinar modelos de IA com dados precisos e atualizados, evitar falsos positivos que podem levar a interrupções desnecessárias, e a questão da privacidade e ética no uso de IA para a monitorização e análise de dados.
A complexidade de integração de soluções de IA em sistemas de cibersegurança existentes, tais como a necessidade equipas qualificadas para gerir, analisar e interpretar os resultados da IA, juntamente com o risco de dependência excessiva na tecnologia é outro dos desafios. Espera-se que os sistemas de IA ganhem maior autonomia, aprendendo e adaptando-se às novas estratégias de ataque sem intervenção humana direta. A capacidade de evoluir com o panorama de ameaças em tempo real permitirá uma defesa mais resiliente e dinâmica contra ciberataques, afirma.
Futuro
Os próximos anos não serão exceção: os ataques vão continuar, e o grau de sofisticação, precisão e capacidade de disrupção serão ainda maiores. Os últimos anos têm continuamente demonstrando que a ameaça à segurança das empresas veio para ficar. O cibercrime é hoje prestado como um "serviço" na dark web. A exfiltração de dados sensíveis, e o seu comprometimento, continuarão a marcar a maioria das tentativas de ataque, colocando desafios permanentes às empresas no contexto da proteção dos dados sensíveis no contexto do RGPD.
A diretiva Network and Information Security (NIS2) ficará transposta a 17 de outubro deste ano para o contexto nacional. O regulamento Digital Operational Resilience Act (DORA) que surge na ótica de uma harmonização e uniformização das regras mínimas relativas à segurança das redes e sistemas de informação da União Europeia entrará em vigor em 17 de janeiro de 2025. São diretiva para o qual as empresas terão que se capacitar: além da definição da estratégia de cibersegurança, as empresas terão de assegurar processos de compliance com estes normativos que visam o reforço da cibersegurança na Europa em geral e em particular em sectores de atividade críticos para sociedade, conclui fonte oficial da MEO Empresas.
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