O Metaverso das Coisas: um novo mundo virtual
A interseção entre o Metaverso e a IoT (Internet of Things) tem o potencial de revolucionar vários aspetos das nossas vidas, desde a forma como interagimos com as nossas cidades até à forma como colaboramos, trabalhamos e produzimos.
Apesar do seu óbvio potencial na área, o metaverso não é apenas uma plataforma de entretenimento, podendo ter aplicações em diferentes atividades - educação, negócios e indústria. Uma das tendências com maior potencial nesta área, segundo a edição deste ano do Consumer Electronics Show (CES), é o Metaverse of Things, ou integração do Metaverso com a Internet of Things.
A união de dois mundos
A Internet of Things refere-se a uma rede de dispositivos físicos com sensores, software e conectividade que podem interconectar-se e transferir dados com o objetivo de potenciar aplicações imersivas e inteligentes, desde a automação fabril até às smart cities ou as mais simples aplicações domésticas.
O metaverso e a IoT são, na verdade, dois conceitos diferentes, mas que têm em comum o objetivo de integrar o mundo virtual com o físico (o próximo passo na evolução da Internet of Things), como forma de criar experiências mais imersivas e interconectadas aos utilizadores – conceito de Metaverse of Things (MoT).
O MoT é a progressão natural do IoT, que tem visto uma explosão no número de dispositivos conectados nos últimos anos. À medida que cada vez mais “coisas” são conectadas, mais fácil se torna recriar ambientes no mundo virtual, com os quais podemos interagir de forma que nunca poderíamos no mundo físico. E à medida que estas tecnologias evoluem e se tornam mais sofisticadas, podemos esperar aplicações mais inovadoras.
A principal vantagem do Metaverso – e da sua interseção com a Internet of Things – é sem dúvida a eliminação do fator distância. Semelhantemente ao que aconteceu com a internet, mas de forma muito mais avançada, permitirá igual acesso a serviços e oportunidades independentemente da localização, possibilitará que os negócios acedam a um espetro mais vasto de clientes e colaboradores. Tal apresenta benefícios em termos de acessibilidade, permitindo que pessoas com mobilidade reduzida, como idosos e portadores de deficiência, tenham acesso aos mesmos serviços e oportunidades que todos os outros embora num mundo virtual. Apresenta também grande potencial na formação, permitindo treinar de forma segura procedimentos como cirurgias e operações de máquinas perigosas, levando assim à formação de profissionais bem preparados para a sua atividade com menor margem de erro resultante da inexperiência.
O MoT permitirá ainda a inspeção, manutenção e operação de equipamentos à distância, com interação do técnico com a cópia virtual da maquinaria física, resultante da sua sensorização e automação. Isto não só garante maior flexibilidade operacional, ao reduzir as deslocações, mas também maior segurança dos profissionais.
Acima de tudo, o metaverso e a sua interseção com a Internet of Things trará consigo novos modelos de negócio. O setor do gaming é um exemplo óbvio, mas qualquer serviço assente nas experiências terá muito a ganhar. O retalho, principalmente o retalho de moda, terá muito a ganhar com a integração de experiências virtuais e físicas, e o mesmo se verifica no turismo.
Na área de smart cities, uma aplicação clássica do IoT, o metaverso poderá tomar partido da sensorização e replicação digital das cidades no contexto do IoT para criar uma réplica exata e em tempo real da mesma, na qual as pessoas podem interagir virtualmente. Por exemplo, ao visitar a cidade no metaverso exatamente como ela existe nesse momento, ou fisicamente numa experiência enriquecida por realidade aumentada – uma aplicação em comum com o turismo, que poderá tomar variadíssimas formas. Na indústria, o MoT poderá otimizar os processos de produção e reduzir o downtime ao prever as necessidades de manutenção, enquanto na área da mobilidade poderá melhorar a gestão de tráfego e reduzir acidentes ao fornecer informação em tempo real para os automobilistas. Também na área da saúde, o uso de sensores em dispositivos médicos e wearables permite aos profissionais de saúde recolher dados em tempo real sobre o paciente e monitorizar os mesmos em tempo real – uma aplicação de IoT que, em conjunto com o metaverso, permite criar um ambiente virtual no qual os médicos e pacientes podem interagir, potenciando serviços de assistência médica remota mais eficientes e personalizados.
O potencial destas tecnologias é indubitavelmente vasto, mas a sua adoção será ainda sujeita a um processo de afinamento significativo, tanto na indústria como por parte das empresas que pretendem oferecer e beneficiar de serviços desta natureza. Sob uma necessidade de experimentação e de humanização, o metaverso da MEO Empresas é aberto a todos e rege-se pelo valor da utilidade, criando um ponto de encontro entre os clientes e fomentando a geração de relações duradouras.
No Metaverso MEO Empresas, os visitantes podem andar pela cidade, ir a uma consulta na Clínica da Vila, passar pela Fábrica da Sardinha, apanhar banhos de sol no Grande Hotel, tomar um copo no Seleção Café, e – uma das grandes novidades – interagir com os objetos como, por exemplo, conduzir um dos carros. À medida que o visitante vai explorando cada negócio, vai descobrindo as diferentes soluções por detrás de cada espaço, sejam elas para gestão de frotas, de resíduos, monitorização ambiental ou ainda, assistentes virtuais e soluções de realidade virtual. Neste novo espaço, utilizadores, clientes e parceiros podem assistir a eventos em direto, agendar e realizar reuniões com o seu gestor no espaço MEO Empresas. Tudo isto e muito mais no Metaverso MEO Empresas.
MEO Empresas no Metaverso
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