O seu site é mobile responsive? Se a resposta é não, pode estar a perder clientes
Sempre que chegamos a um período de compras mais intenso, como é o caso do Natal, Black Fridays, Blue Fridays ou outras designações, com outras cores, é nas compras online que a maioria dos consumidores começam o processo. Através do smartphone ou tablet, pelo que os sites das empresas têm de estar preparados para dar resposta.
O tempo gasto pelos consumidores para navegar online e procurar informação está a ser cada vez mais transferido para os dispositivos móveis, com peso maior do smartphone e “roubo” de protagonismo aos desktops. Mas também a paciência para esperar pelo carregamento das páginas é menor, e a facilidade de abandonar uma pesquisa está a crescer. Um site que não dá resposta imediata é rapidamente esquecido em busca de outro com melhor performance.
Os números mais recentes dos analistas admitem que uma empresa que não tem o site preparado para plataformas móveis, em formato responsive, pode estar a perder metade dos clientes, especialmente se falarmos de lojas online. Dados do Mobile Commerce Insights Report da Mobify indicam que, em média, 63% dos compradores abandonam os sites mesmo antes da primeira página acabar de carregar. E os resultados podem ser desastrosos, sobretudo quando se aproximam as época mais animadas do ano, como a preparação do Natal e as promoções como a Black Friday e Ciber Monday.
A gradual mudança das compras para ambiente móveis é bem patente no relatório da Criteo Global Commerce, que avaliou 5.200 retalhistas em todo o mundo, e milhões de transações, para medir o impacto do comércio móvel e os hábitos dos consumidores. Segundo os dados da empresa, mais de 50% das vendas online já se fazem no telemóvel ou tablet, um número que é maior em algumas regiões, nomeadamente nos Estados Unidos, onde se aproxima já dos 70%. E mesmo 30% das transações registadas em desktops são precedidas de pesquisas no smartphone.
No terceiro trimestre as vendas com telemóveis cresceram mais de 9% e entre os produtos que mais cresceram estão os artigos de desporto (45%) e saúde e beleza (38%).
Esta tendência obriga as empresas a prepararem os seus sites para conseguirem ter sucesso, mas também a adaptarem processos e a logística, até porque as compras se fazem cada vez mais fora das horas de expediente e ao fim de semana, com os clientes a revelarem a expectativa de receber as compras rapidamente, e gastando pouco ou nada nos portes de envio.
Portugal mal posicionado neste domínio
Apesar de existirem casos de boas práticas entre empresas portuguesas, com sites responsive bem preparados para as novas exigências dos consumidores, um estudo recente da Google mostra que, na generalidade, os sites portugueses são mais lentos a carregar. O tempo médio de carregamento dos websites mobile na Europa é de cerca de 9,124 segundos - mais de 6 segundos do que as melhores práticas dos 3 segundos apontada pela Google – e em Portugal ultrapassa os 10,2 segundos, ficando apenas à frente da Turquia no ranking da Google.
Segundo a análise da Google, 53% das visitas aos sites eram abortadas se o website demorasse mais de 3 segundos a carregar. E à medida que o tempo aumenta é ainda maior a perda de visitantes e clientes.
Melhorar a velocidade de resposta, mesmo que seja em um segundo, pode ser a diferença entre ter sucesso nesta época em que as compras assumem maior importância. Mais um segundo de velocidade pode corresponder a mais 27% de taxa de conversão (leia-se interesse e compra por parte do consumidor).
A necessidade de melhoria é evidente nas lojas online, mas estende-se a outros sectores. Segundo a Google, que mediu as velocidades dos sites, em Portugal os sectores com melhor desempenho são os do entretenimento e media, com um índice médio de 7,5 segundos, seguindo-se os classificados com 8,8 segundos e depois o sector dos bens de grande consumo, com uma média de 9,4 segundos. No fundo da tabela surgem os sectores de retalho e automóvel com 10,8s e 12s respetivamente e por fim Governo e Educação.
Se não sabe qual é a taxa de resposta do seu site, ou como este se comporta nos equipamentos móveis, vale a pena fazer uma revisão da estratégia nesta área. Já é suficiente ter de se confrontar com a crescente concorrência online e não convém perder clientes que consegue atrair para o seu site por ter um site pouco ou nada optimizado, com páginas que demoram uma eternidade a carregar.
A Google tem online uma ferramenta, a testmysite que pode ser usada para testar o desempenho mobile do seu website.
Vale a pena olhar para aquilo que tem sido o desenvolvimento dos últimos anos e aproveitar ao máximo as melhores práticas. Optimização de imagens, por exemplo, que podem ser reduzidas em peso sem perder qualidade, adopção de código mais recente, mais leve, incluído em designs modernos, atrativos e que respondem reapidamente quer em desktop quer nas navegações através de smartphones ou tablets.
Artigos Relacionados
Escritório virtual, tornar o mundo num open space
O mundo está cada vez mais digital e as empresas, os gestores, os colaboradores, terão de se adaptar a esta nova realidade.Saiba mais
White Paper: Regulamento Geral de Proteção de Dados, como preparar a sua empresa
Faça já o download do White Paper e prepare a sua empresa para este novo desafio.Saiba mais
Note8, o topo de gama que alarga horizontes
Ao nível da estabilização de imagem, o Note8 comporta-se bastante bem mesmo em situações de pouca luz e aproveita ao máximo a luz existente.Saiba mais
Soluções Recomendadas
DOMÍNIOS
Registe o domínio que será a identidade da sua empresa na internet.Saiba mais
SITE INSTANTÂNEO
Crie e faça a gestão do seu site de forma simples e rápida.Saiba mais
ALOJAMENTO DE SITE
Aloje um site online para a sua empresa.Saiba mais