Os telemóveis estão no centro da experiência do consumidor. A sua empresa está preparada?
Mobile First. A expressão não é nova mas é cada vez mais verdadeira. É nos telemóveis que os consumidores passam mais tempo, onde iniciam mais pesquisas e comparam mais produtos e serviços, e por isso as empresas têm de estar preparadas para esta mudança.
A lógica aplicada ao desenvolvimento de informação e plataformas de venda de produtos online foi sempre muito virada para o modelo do computador, portátil ou não, com ecrã de maior dimensão, possibilidade de escrita em teclado e apresentação horizontalizada de imagens e textos. Mas a crescente utilização de smartphones, que já representam mais de metade dos acessos dos consumidores à grande maioria dos sites, está a mudar conceitos.
Os pacotes de comunicações com dados incluídos e a maior capacidade de processamento dos smartphones, assim como o aumento do tamanho médio dos ecrãs, contribuem para uma utilização mais intensiva dos dispositivos móveis nas principais tarefas do dia a dia, o que se reflete também na forma como acedem a serviços e compram produtos.
Segundo os últimos dados da comScore, os dispositivos móveis já representam mais de 60% do tempo consumido em plataformas online na maioria dos mercados globais. O acesso a notícias, redes sociais, visualização de vídeos, comunicação com amigos e pesquisa de informação e produtos ou serviços passa pelos telemóveis e tablets que se tornaram o dispositivo no centro da experiência do utilizador.
Em Portugal cada utilizador gasta cerca de 780 minutos por dia online, em média, e os dados da comScore indicam que os utilizadores com idades entre os 15 e 44 anos passam mais minutos ligados do que os internautas de outros países europeus, como a Alemanha, França, Reino Unido ou Espanha.
Curiosamente também, os portugueses são os que menos consomem conteúdos relacionados com o retalho quando estão no computador. A média nacional de 63% fica abaixo da média europeia, que já atinge os 75%.
As principais empresas de retalho em Portugal sentem nitidamente esta tendência, e o El Corte Inglês, a FNAC ou a La Redoute já admitiram o peso que o mobile tem nas pesquisas de produtos, mesmo que depois não se concretizem todos em compras online, facilitando sobretudo o suporte para compras na loja.
E qual é a importância desta mudança para as empresas? Muito grande. Toda a lógica de desenvolvimento de sites, lojas online e serviços tem de ser pensada para mobile, facilitando a interação em ecrãs pequenos, reduzindo a necessidade de introdução de texto e de número de cliques para chegar à informação ou produto certo.
Nem tudo tem de passar por apps, as aplicações que tanto tempo continuam a consumir aos utilizadores de smartphones, porque em muitos casos a adaptação dos websites para mobile (o que os técnicos designam como design responsive) é mais do que suficiente para garantir uma boa experiência de pesquisa e compra. Mas esta mudança é essencial, mesmo para garantir os melhores resultados na pesquisa da Google, que já adicionou mais esta condicionante ao seu algoritmo de indexação de sites.
Só que a mudança pode não ser tão fácil como parece, e há alguns fatores a considerar na adaptação. Primeiro o próprio design do site e dos conteúdos. Não basta adaptar a informação a um ecrã mais pequeno. Toda a lógica de navegação tem de ser repensada para facilitar a vida dos utilizadores, simplificar o acesso aos dados e à compra dos produtos e serviços, colocando os botões de ação (Compre Aqui, por exemplo) mais visíveis e fáceis de clicar.
Para isso vale a pena fazer um estudo prévio dos seus clientes e das suas “personas”, com hábitos de utilização e navegação, adaptando depois o design a esses resultados.
Mas um dos principais problemas está também na multiplicidade de dispositivos e tamanhos e ecrãs. Os smartphones vêm em muitos formatos diferentes e é preciso que o website se ajuste a todos os tipos de ecrãs, tenham 3,5 polegadas ou 7 polegadas, como acontece com alguns phablets. Isto já para não falar dos tablets, também com dimensões entre as 5 polegadas e as 10 polegadas de ecrã.
Apesar de toda a preparação, ter um website ou uma loja online responsive, adaptada para dispositivos móveis, é um investimento que vale a pena fazer e que é essencial para o futuro, sobretudo porque as novas gerações já não dispensam os smartphones na pesquisa de informação, produtos ou serviços. E querem tudo acessível de forma imediata, sem dificuldades ou obstáculos.
Artigos Relacionados
DEX, A BASE DA SAMSUNG PARA AMPLIAR A EXPERIÊNCIA COM O S8
Desde o lançamento do Galaxy S8 que a Samsung anunciou o Dex, a dock station que permite ligar o telefone a esta base e trabalhar num ecrã maior.Saiba mais
COMO POTENCIAR A PRESENÇA ONLINE
Sites desatualizados, com design ultrapassado e, alguns, ainda com programação que não responde às necessidades da utilização.Saiba mais
CONHEÇA AS VANTAGENS E OS RISCOS EM PÔR O MOBILE PRIMEIRO
As tecnologias móveis vieram mudar a nossa vida – tanto a nível pessoal como profissional, trouxeram novas formas de interagir e colaborar.Saiba mais
Soluções Recomendadas
SITE INSTANTÂNEO
Crie e faça a gestão do seu site de forma simples e rápida.Saiba mais
Marketing e Pagamentos
Novas abordagens para projetar o seu negócio.Saiba mais
PRESENÇA WEB
Promova a sua empresa online de forma rápida e eficaz.Saiba mais