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Existem em Portugal, de acordo com a Pordata, mais de 1,3 milhões de PME, o que representa 99,9% de todo o tecido empresarial. Destas, 96% são microempresas, 3,3% pequenas empresas, cabendo 0,6% às estruturas médias. Este é, aliás, um panorama que se reflete a nível europeu. No Velho Continente, o número de PME ascende aos 22,5 milhões, o que faz com que a Comissão Europeia as considere o motor da economia da região.

Os números não deixam margem para dúvidas, as PME são um elemento vital para o crescimento económico. Mas conseguirão estas empresas sobreviver e crescer num mundo em constante mudança, onde reina a incerteza? A resposta passa por uma adaptação contínua a novos métodos e ferramentas de trabalho, o que implica um cada vez maior recurso à tecnologia.

Tecnologia: um investimento prioritário

Segundo o World Economic Forum, as PME mostraram toda a sua resiliência durante a pandemia, mais até do que as grandes empresas. A transição digital ganhou novo ímpeto, com o crescimento do comércio online, das reuniões por videoconferência e do trabalho remoto. Investir em tecnologia passava de apenas mais uma prioridade na agenda das empresas para uma questão de sobrevivência, como mostra o estudo “Pequenos negócios, grandes oportunidades?”, levado a cabo pela Sage em 2022.

De acordo com a pesquisa, 59% das empresas portuguesas considera estar mais dependentes de tecnologia no pós-pandemia. Por seu turno, 11% das PME considera a falta de competências digitais como uma das principais barreiras ao sucesso do negócio. No entanto, o otimismo reina entre 68% das empresas no que toca à melhoria das capacidades digitais e 59% sentem-se mais preparadas para lidar com novas tecnologias.

No que respeito às áreas em que mais pretendem investir em tecnologia, 36% indicam marketing e publicidade, 29% o website da empresa e 23% vendas e CRM. O e-commerce é a área escolhida por 20% dos inquiridos, com hardware e TI a conseguir a mesma percentagem.

Grandes empresas vs. PME

Apesar do cenário otimista deixado por este estudo, o número de empresas que implementam um conjunto básico de tecnologias de suporte ao negócio é ainda bastante reduzido em Portugal. A conclusão é da Avaliação do Potencial Económico da Transição Digital em Portugal, desenvolvida pela Delloite em colaboração com a Universidade de Coimbra.

O estudo levado a cabo em 2023 para a Estrutura de Missão Portugal Digital destaca a “grande heterogeneidade do tecido empresarial na utilização das tecnologias digitais, com aplicação muito maior destas por parte das grandes empresas, por volta do dobro da utilização observada pelas PME”.

A pesquisa conclui que apenas 17% das PME recorre à inteligência artificial, contra os 31% das grandes empresas. A diferença denota-se ainda no uso de um ERP (Enterprise Resource Planning) para partilha de informação entre diferentes áreas funcionais. Este sistema é utilizado por 91,2% das grandes empresas, mas apenas por 50,8% das PME.

Já o CRM (Customer Relationship Management) marca presença em 53,9% das grandes empresas e em 24,4% das PME. O estudo adianta ainda que 97,3% das grandes empresas atingem um nível básico de intensidade digital, enquanto as PME ficam pelos 70%.

As vantagens da transformação digital

As razões da falta de investimento em tecnologia por parte das PME nacionais são basicamente duas: as restrições financeiras e a falta de conhecimento sobre as soluções disponíveis. Importa, pois, que estas empresas reconheçam o valor da tecnologia e o impacto que pode ter nos seus negócios.

A transformação digital traz inúmeras vantagens, melhorando por exemplo a experiência do cliente através do recurso a canais digitais como websites, blogues e redes sociais. Estes aproximam a marca ou a empresa do cliente, proporcionando um atendimento mais personalizado. É também de destacar a redução de custos que daqui advém, em consequência da desmaterialização dos processos.

O digital acaba com a impressão em papel ou gastos com viagens, que são trocadas pela realização de reuniões por videochamada. Oportunidade de inovar, a transformação digital assume-se como uma vantagem competitiva para as empresas.

O maior acesso à informação permite um maior controlo dos processos e assim recorrer aos dados para a resolução de questões imediatas e aumentar a probabilidade de tomar decisões assertivas. A redução da burocracia nos processos organizacionais acaba por contribuir para o aumento da eficiência e da produtividade, com as informações a ficarem salvas digitalmente e acessíveis em qualquer lugar e a qualquer hora.

A transformação digital diminui também a margem de erro e perda de dados, o que passa por exemplo pela assinatura digital. O recurso a estes sistemas e dados implica a implementação de medidas de segurança, como firewalls, software antivírus e encriptação. É também crucial incutir nos colaboradores a importância da segurança dos dados, formando-os no sentido da sua proteção.

Soluções à medida

As telecomunicações são a base tecnológica em qualquer negócio, mas face aos desafios atuais é importante apostar em soluções que conjuguem cloud, produtividade, segurança e IT. Atenta a esta necessidade, a MEO Empresas apresenta uma vasta oferta de soluções tecnológicas modulares, que se adaptam a cada empresa, independentemente da necessidade, dimensão ou setor de atividade.

É o caso do Business Office Pack, pacote destinado a empresas com quatro colaboradores ou menos, que inclui experiência de TV, internet e voz fixas e móveis, bem como equipamentos. O Business Office Pack permite um atendimento de chamadas profissional e eficiente, gerado de forma simples a partir de um portal web e sem investimento inicial.

Já o GlobalConnect Pack tem como público-alvo empresas com mais de quatro colaboradores. Este oferece acesso a serviços cloud e uma central telefónica virtual que integra funcionalidades para equipamentos fixos e móveis.

Indicado para empresas de qualquer dimensão o Cloud Security Pack assegura o backup, a partilha e a máxima proteção da atividade do negócio. Inclui backup e restore, cibersegurança, recuperação e file share, bem como gestão remota de equipamentos.

Por último, o Office Pack apresenta-se como um pacote inovador com computador portátil de última geração novo a cada 3 anos, aplicações de proteção, segurança e backup e restore completo, assim como serviços de suporte especializado 24x7. Feito à medida, garante um interlocutor de IT único, custos controlados e uma mensalidade por utilizador, dispensando o investimento inicial.