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Pode uma cidade ser mais verde?

Pode uma cidade ser mais verde?

As cidades são, por definição própria, locais de maior concentração de pessoas e negócios. Mais trânsito, menos espaços verdes, mais poluição. É nas cidades que se encontram os maiores desperdícios e focos de poluição e, como tal, é também nestes centros urbanos que todos podem, e devem, agir em defesa do ambiente.

 

As alterações climáticas são, sem dúvida, um facto grave e sobre o qual se deve agir de forma rápida e eficaz. Mas como pode uma cidade ser mais verde sem prejudicar os negócios? a resposta começa logo na própria pergunta já que sem pessoas saudáveis o negócio terá sempre maior dificuldade em vingar.

 

Aqui, tal como em tantas outras áreas, menos pode ser mais. As tecnologias permitem realizar determinadas atividades aumentando o volume de vendas e, em simultâneo, reduzindo as emissões de carbono com as deslocações de carro nos centros das cidades, por exemplo. Para isso, as empresas precisam de se adaptar a novos modelos de negócio, de chegar aos consumidores de forma eficaz e abraçando também causas ambientais.

 

Tornar uma cidade mais verde depende de um conjunto de factores para os quais todos podem, e devem contribuir. Ao nível da administração pública, abraçar o conceito de Smart City, por exemplo, além das poupanças em energia, redução de resíduos e optimização a diversos níveis da gestão ambiental, também contribui para incentivar as empresas dessa cidade a aderir a medidas verdes.

 

E isto, por sua vez, acaba por impactar os cidadãos, os consumidores, os moradores que, desta forma, têm também um papel preponderante na conservação e proteção ambiental. Tornar uma cidade verde tem de ser um projeto comum e com Lisboa a conquistar a designação de Capital Verde 2020, Portugal pode aproveitar para optimizar processos que ajudem a combater as alterações climáticas.

 

Criar espaços verdes e ciclovias é relevante, mas é preciso que as empresas e os cidadãos adiram e se sintam envolvidos e comprometidos com estes objetivos. Para uma cidade, impor restrições ao trânsito, criando mais espaços verdes, ajuda a subir nas taxas de redução, mas é preciso ir mais longe. Não basta desviar o trânsito das principais artérias para ruas limítrofes, criando condicionamentos nessas estradas, pouco ou nada preparadas para o fluxo de trânsito que se vai acumular, com a consequência óbvia no aumento das emissões de CO2 nessas artérias. São necessárias medidas que facilitem a vida das populações e permitam uma circulação com recurso a transportes públicos eficientes e com baixas emissões.

 

Gestão de rega

No que respeita aos municípios, uma das grandes faturas (financeira e ambiental) reside no consumo de água para lavagem de ruas e, claro, para regar os espaços verdes criados nesta linha de iniciativas ambientais. Em Lisboa, por exemplo, a redução no consumo de água foi de 33% entre 2004 e 2017. Um sistema de gestão de rega, com recurso a sensores ligados ao mundo da Internet das Coisas (IoT), a par da utilização de sistema de aproveitamento de águas tratadas, contribuem bastante para esta redução de consumo e poupança.

 

Ao nível da iluminação, as cidades podem também ter um papel bastante ativo ao utilizar sistemas de energias limpas (solar, por exemplo) que permitem alimentar sistemas LED, mais eficientes e duradouros. Além disso, podem ser aplicadas técnicas que ajudam a contribuir para redução do ruído visual característico das cidades.

 

E como pode uma empresa ajudar?

As empresas podem também elas assumir medidas para reduzir os consumos ao nível da produção e distribuição, mas também para incentivar os seus clientes a adoptar atitudes mais verdes.

 

As lojas físicas continuam a ter um papel preponderante, mas é comum, em dias de saldos ou no período de Natal, por exemplo, ver a baixa de Lisboa ou dos grandes centros urbanos com um trânsito caótico devido à grande afluência de clientes às diversas lojas. Canalizar uma parte do negócio para as vendas online, de forma eficiente, ajuda a reduzir o número de pessoas que se acumulam nestes espaços. Para isso, como é óbvio, as empresas têm de criar formas eficazes para fazer chegar aos seus clientes os produtos adquiridos online. Além de canais de apoio céleres e de confiança assentes em tecnologia de confiança alojada na cloud.

 

Haverá sempre situações onde os clientes preferem deslocar-se às lojas, mas quando se tratam de produtos que já conhecem, a compra online será certamente mais eficaz e reduz substancialmente o impacto da pegada de carbono quando comparada com aquela que seria produzida com a deslocação até à loja (nem sempre feita com recurso a transporte público verde).

 

Mesmo ao nível das autarquias é possível agilizar processos na relação com as empresas, tornando-os mais céleres e transparentes para permitir dar resposta a um conjunto de necessidades que contribuem para melhorar a qualidade de vida dos habitantes.

 

No conceito de cidade inteligente cabe todo o mundo da tecnologia que trabalha para a melhoria de vida das populações como a Internet das Coisas, viaturas elétricas e autónomas, as vantagens do 5G, mas também ao nível da saúde, com a capacidade de se poder agir mais cedo em doenças que hoje em dia são fatais.

 

Existem diversas projeções que dão conta de milhões de "coisas" ligadas à internet nos próximos anos. Mas mais do que coisas, as cidades, para serem verdadeiramente intelginetes, têm de ligar as as empresas e pessoas, motivando-as para atitudes mais verdes, em defesa do ambiente.

 

 

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