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Poupar energia é crucial para o ambiente e saúde financeira

Poupar energia é crucial para o ambiente e saúde financeira

A poupança energética é uma das rúbricas que, ainda nos dias de hoje, precisa de ser lembrada e incutida nas pessoas, a nível particular, mas também nas estratégias das empresas. Há coisas que, hoje em dia, já não fazem sentido e basta percorrer um pouco o país, e mesmo numa grande maioria dos estabelecimentos comerciais na capital ou noutras grandes cidades, para perceber de imediato que aquele espaço poderia estar a poupar cerca de 70 a 80 por cento na fatura da energia.

 

Há casos mais complexos do que outros, cada negócio tem as suas características e dependendo da complexidade pode ser necessário recorrer a ajuda de sensores e plataformas de suporte que indicam onde e como deve actuar para reduzir a fatura energética.

 

Nos casos mais simples, a conta é relativamente simples de fazer, mas ninguém se dá a esse trabalho. Outros, nem sequer pensam no tema pois consideram complexas as alterações necessárias. Bem vistas as coisas, e se cada um fizer as contas ao consumo de energia da iluminação de um espaço, por exemplo, rapidamente pode chegar à conclusão que é possível poupar mais de 90 por cento apenas com esta rúbrica ao substituir a iluminação para lâmpadas LED.

 Através de um pack de eficiência energética, é possível avaliar e implementar medidas, através da Internet das Coisas.

Hoje em dia o custo deste material é relativamente baixo e para ter uma ideia é possível substituir uma lâmpada convencional de 50W por uma LED de 4W ou 3W e ter a mesma (ou mais) quantidade de luz. Neste capítulo da iluminação, o exemplo de um pequeno restaurante, no Alentejo.

 

Uma casa típica, de dimensão média possui, pelo menos, duas armaduras duplas de iluminação fluorescente. São duas lâmpadas e 36W (se forem armaduras de 120cm) cada uma, ligadas praticamente 15 horas por dia. Desde que a casa abre, até que seja apagada a última luz já que, por norma, nesta região, os cafés e restaurantes possuem salas sem janelas que obrigam a manter as luzes acesas mesmo nas horas de almoço.

 

O custo desta rúbrica é de, sensivelmente, 104 euros por ano. Ao substituir para iluminações LED, passa facilmente para metade do consumo, mas, uma vez que esta tecnologia possui mais lumens do que a fluorescente normal, pode reduzir para apenas uma lâmpada por armadura e ficar com a sala perfeitamente iluminada. Ou seja, por ano passará a pagar por duas lâmpadas LED, qualquer coisa como 26 euros anuais.

 

E o custo pode ser ainda mais reduzido se olhar para aqueles blocos autónomos que estão lá há anos e que, em caso de necessidade, não vão funcionar porque as baterias já estão fora da validade. As tradicionais iluminações de segurança, que devem iluminar o caminho em caso de falha de energia, consomem, em média, 14W por hora. E estas, estão a consumir 24 horas por dia. Ou seja, mesmo que num estabelecimento existam apenas quatro destes blocos autónomos, o consumo anual ascende a 81 euros. 

 

Com blocos de LED, reduz esta rúbrica para 11 euros anuais. Portanto, só numa atitude tão básica como a substituição de um par de lâmpadas, poupa anualmente cerca de 150 euros.

 

Mas vamos ao caso de um restaurante que apostou mais na decoração e possui uns cadeeiros modernos, com lâmpadas incandescentes ou, em alguns casos, halogéneo de 40W ou 50W. Um restaurante em concreto, em Estremoz, possui dois destes candeeiros com sete lâmpadas de 50W cada. Ou seja, das 9h00 da manhã até às 23h00 está a consumir 593 euros anuais em energia. 

 

Ao trocar para LED com cada lâmpada a consumir 5W (com lumens mais do que suficientes para fazer face à iluminação atual) passará a gastar apenas 59.34 euros. Basicamente, passa a consumir por ano aquilo que paga em cerca de um mês com as lâmpadas de maior consumo. E pode reduzir ainda mais se optar por baixar para lâmpadas com apenas 4W.

 

Mas estes são os casos onde as contas são mais simples de fazer. Depois, há os frigoríficos, arcas congeladoras e todas as maquinarias que consomem energia e necessitam de estar ligadas 24 horas por dia. Fazer estas contas também é simples, mas já é mais difícil tomar decisões de troca. No entanto, muitas vezes compensa o investimento para modelos mais eficientes que acabam por permitir um retorno (através da poupança energética) em cerca de 12 meses. A partir daí, é poupança pura e dura.

 

Para ajudar nestes cálculos, existem sistemas que permitem medir os consumos e, através de uma plataforma simples, aconselhar alterações que podem ir desde a tarifa que está a usar, à potência, à aplicação de automatismos para ligar e desligar determinados equipamentos, consoante a utilização.

 

Se há algo que a Internet das Coisas já permite neste momento, é a medição, através de sensores, baratos e de simples utilização, do consumo de energia, água ou até de desperdícios. Mas isto são dados e é aqui que uma plataforma ajuda a tomar decisões que podem trazer poupanças substanciais.

 

Estes cálculos podem ser aplicados a qualquer negócio já que a rúbrica energética é, por norma, uma das mais pesadas no orçamento. Além disso, ao tornar a empresa energeticamente mais eficiente, também está no caminho de uma empresa mais verde e amiga do ambiente.

 

Casos de estudo

Mas, vamos a casos mais complexos onde, através de um pack de eficiência energética, é possível avaliar e implementar medidas, através da Internet das Coisas.

 

No caso de uma lavandaria self-service, por exemplo, é fácil compreender que a energia é uma rúbrica de peso no negócio. Mas, com uma análise detalhada e realizada de forma simples, é possível reduzir a fatura mensal em cerca de 25%.

 

Caso de estudo lavandaria self-service

 

Mas há mais exemplos, em diferentes áreas de negócio, onde cada rúbrica de consumo medida pode ser optimizada.

 

Caso de estudo centro de serviços administrativos

Como em tudo o que são negócios, é preciso fazer bem as contas para perceber até que ponto os investimentos compensam. Instalar um sistema de monitorização, um pack de eficiência energética tem custos e é aconselhável para empresas com uma fatura de energia superior a 300 euros mensais. 

 

Negócios que podem tirar vantagem da solução eficiência energética pack

Para os negócios cuja fatura é inferior, talvez o recurso às tradicionais contas ao consumo de cada equipamento e um olhar atento às iluminações seja suficiente para obter vantagens ao nível da poupança energética. 

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