Quando aluga um quarto a um estrangeiro é obrigatório comunicar ao SEF, sabia?
O Alojamento Local está na moda. É comum ver, por este país fora, placas com esta sigla à porta de diversos edifícios. No entanto, não se trata apenas de alugar um quarto com WC, com ou sem pequeno almoço incluído.
Os proprietários destes Alojamentos Locais uniram-se e esta área, após aprovação, em 2014, do diploma que regulamenta o sector, veio promover largamente a reabilitação urbana. O negócio começou a ficar mais sério e com um ritmo de crescimento que, atualmente, ultrapassa, em número de camas, a hotelaria tradicional.
Os dados que têm sido divulgados pela ALEP – Associação do Alojamento Local em Portugal, vão dando conta de crescimentos de 204% entre 2014 e 2016. Mais recentemente, no final do ano passado, a mesma associação, na voz do seu presidente, Eduardo Miranda, revelou que o alojamento local em Portugal mais do que quadruplicou nos últimos três anos, passando de cerca de 13 mil estabelecimentos registados até 2014 para mais de 55 mil espaços existentes um pouco por todo o país.
As unidades até 20 quartos representam 96% do mercado de Alojamento Local!
Esta semana, na BTL, os dados divulgados por Cristina Siza Vieira, presidente executiva da AHP, dão conta que ao todo, as mais de 59 mil unidades de alojamento local em Portugal oferecem 229.298 camas para albergar turistas, um número que fica acima das 181.082 camas oferecidas pelos 1.282 hotéis tradicionais existentes no país no final do ano passado.
São números que impressionam, principalmente pelo ritmo de crescimento apresentado. Mas, no meio de todo este negócio, a par dos grandes empresários com conhecimento do sector, existem muitos empreendedores que pouco conhecem do negócio e que necessitam de ferramentas que apoiem a gestão dos espaços e auxiliem a dar cumprimento às obrigações legais.
O gestor de um Alojamento Local (tal como sucede com outras unidades de hotelaria) tem obrigações legais que precisa de cumprir para evitar entrar em incumprimentos e processos judiciais. Uma destas tarefas é a comunicação ao SEF (Serviço de Estrangeiros e Fronteiras) dos dados dos clientes que fazem a reserva do espaço.
Uma dor de cabeça que pode ser facilmente resolvida com soluções de software integradas que permitem, entre outras funcionalidades, dar cumprimento imediato a estas comunicações. Recorrendo a soluções SaaS (Software as a Service), pagas mensalmente, com ou sem períodos de fidelização, e de acordo com a dimensão do negócio, estes custos podem ser facilmente controlados. Além disso, sem necessidade de realizar um investimento inicial avultado.
Há plataformas como a Airbnb que já fazem parte do trabalho, nomeadamente no que respeita à entrega da Taxa Turística às autarquias, mas nem todas agem da mesma forma, deixando esta função nas mãos dos proprietários. Depois, há aqueles que, simplesmente, delegam a uma empresa que gere o AL em nome do proprietário. Em qualquer das situações, convém aos proprietários terem o controlo e dependerem, cada vez menos de terceiros para conseguir levar o negócio adiante.
A par das componentes legais e faturação (para emitir faturas é obrigatório possuir um software certificado), existem ferramentas preparadas para efetuar e gerir o sistema de reservas e integrar com plataformas como o Booking, Airbnb, Expedi, entre outros.
Com o crescimento do turismo em Portugal abriram-se as portas a novos negócios, e a modelos que saltam fora daquilo que é a hotelaria tradicional. Mas, com eles, a necessidade de assegurar que são cumpridas as regras básicas que servem, acima de tudo, para proteger os turistas, mas também para evitar situações de concorrência desleal e de uma passagem negativa da imagem do país.
Atualmente, a nível político, ainda se discutem temas como a necessidade dos condomínios autorizarem um proprietário a possuir uma unidade de Alojamento Local no prédio mas o sector discorda desta medida alegando que vai gerar conflitos entre vizinhos. No entanto, é um negócio que veio para ficar, para dar resposta às necessidades turísticas, e é preciso celeridade ao nível da regulamentação para assegurar que estes negócios se mantêm dentro da Lei.
Do lado dos proprietários de estabelecimentos de Alojamento Local, é imperativo a procura por soluções digitais que auxiliem a gestão do negócio e o cumprimento das obrigações legais. E, seguindo a máxima de colocar o cliente no topo das preocupações, principalmente no que diz respeito a alojamento, pois trata-se acima de tudo de uma questão de conforto e segurança, é preciso ter em conta aquilo que os turistas procuram.
E, olhando para os diversos estudos que vão surgindo, o WiFi gratuito e com qualidade é uma das funcionalidades que os clientes, principalmente os mais jovens, privilegiam quando pesquisam um alojamento.
O Alojamento Local em números
NOTA: Os dados apresentados têm por base números divulgados por um estudo da Airbnb, pela ALEP e entidades governamentais.
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