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Tendências empresariais: o que 2022 nos reserva

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Sustentabilidade, cloud e decisões mais ousadas do lado dos CEOs são alguns dos caminhos a trilhar pelas organizações no próximo ano.

 

A transformação digital continua a estar na agenda das empresas que querem ser competitivas, mas com a incerteza económica que ainda existe no mercado, os CEOs são obrigados a tomar uma decisão: ou seguem a mesma linha de cortes nos custos que todas as recessões anteriores obrigaram a seguir; ou alavancam os investimentos em tecnologia de forma a otimizar custos e a nivelar a curva recessiva, através do desenvolvimento de novos produtos, serviços e canais, numa economia cada vez mais digital. E esta última opção tem sido o caminho seguido na larga maioria das organizações.

 

Na ótica da IDC, a empresa do futuro tem capacidade para inovar e escalar a um ritmo muito superior ao das empresas tradicionais, totalmente impulsionada por uma força de trabalho altamente qualificada e centrada no cliente. É uma empresa que abraça o risco ao mesmo tempo que procura inovar continuamente, suportando a sua força vital na tecnologia e nos dados. Mas o que podem esperar estas empresas do ano que agora se aproxima? Quais as tendências a ter em conta em 2022?

 

O primado do cliente

 

Do lado do cliente, a importância é crescente e as demandas também. De acordo com a Forrester Analytics 69% dos europeus procuram, cada vez mais, empresas transparentes no âmbito das suas práticas de negócios. Espera-se também que as marcas recorram mais a plataformas que possam ajudar a passar a sua mensagem, tais como canais próprios, marketplaces ou mesmo os media sociais – como Facebook e Instagram. Esta é uma forma não só de reforçar o posicionamento e a imagem das empresas face a temas relevantes como ambiente e sustentabilidade, por exemplo, como também esclarecer dúvidas de produtos ou serviços e melhorar a jornada de cliente.

 

No próximo ano teremos assim um reforço da importância ao nível das políticas de sustentabilidade. Os dados de 2021 da Forrester revelam que apenas 34% dos inquiridos confiam em empresas quando assumem que se vão comprometer com a redução das mudanças climáticas pelo que estas políticas devem ser reforçadas e efetivamente adotadas em 2022.

 

Por outro lado, e com o aumento das restrições na sequência da pandemia, as empresas e instituições começaram apenas agora a retomar alguns dos habituais cenários pré-pandémicos que suportavam a realização dos negócios. Mas, será isto uma boa ideia? A verdade é que não, diz-nos a Forrester Analytics, já que os consumidores se habituaram a um "novo normal" que querem continuar a ter perante si, como por exemplo as reuniões virtuais ou a expansão dos pagamentos digitais.

 

Os dados da Forrester Research referem que entre metade a dois terços dos consumidores dos EUA e da Europa dizem que a pandemia mudou radicalmente a forma como compram os seus produtos ou realizam as suas consultas médicas, por exemplo. Mas estes não são dados que fiquem estanques no passado, falando-se já nas oportunidades em torno de tecnologias como a inteligência artificial e a IoT, que serão potenciadas pela chegada do 5G e pela latência ultrabaixa que este oferece.

Chegou a automação

 

Em 2020, apenas, as empresas europeias investiram um total de 1,88 biliões de euros em ferramentas de automação de produtividade para facilitar o trabalho das suas equipas. Falamos de digital process automation, de robótica ou de inteligência artificial e analítica de informação. Em 2022, prevê-se que o investimento nestes campos continue a dominar estratégias, podendo atingir os 33% em Robotic Process Automation (RPA) e 13% em automação de processos digitais.

 

Os países europeus devem olhar para a automação como forma de aumentar a produtividade em setores com salários mais baixos como o retalho e a hotelaria. Por seu turno, a hiperautomação não é uma ideia a descurar sendo que a tendência é que, no próximo ano, 45% das tarefas de trabalho repetitivas em grandes empresas sejam automatizadas, segundo a IDC.

 

Na era da Cloud

 

Os grandes fornecedores de serviços cloud, com presença maioritariamente nos EUA, vão continuar, em 2022, a responder aos requisitos dos clientes europeus, estabelecendo novas e mais fortes parcerias com empresas locais e assumindo o mercado da nuvem. E, ainda que projetos como o GAIA-X - uma plataforma de nuvem europeia que visava disponibilizar uma infraestrutura de dados seguros - nunca tenham tido a hipótese de reinar em espaço europeu, tiveram pelo menos a mais-valia de estabelecer padrões de transparência e de utilização dos dados numa altura em que a nuvem chegou para ficar.



A segurança também entra na equação

 

Também importante é a grande necessidade de proteção no ambiente virtual face ao número crescente de ameaças que se tem vindo a registar. Conforme refere a Forrester no seu estudo, "ataques ransomware ocorrem a cada 11 segundos" e as exigências de extorsão "aumentaram em 300% em apenas um ano". Uma realidade que obriga os gestores, de qualquer setor de atividade, a olhar para a possibilidade de estabelecerem novos seguros contra ciberataques e abre portas a um novo, e muito promissor, mercado.

 

Neste campo, embora o futuro seja incerto e pouco se possa prever relativamente à origem e dimensão de cada ataque há uma única certeza: esses ataques vão continuar a ocorrer, cada vez em maior número, o que levará as empresas seguradoras neste campo a repensarem estratégias de proteção e reverem negócios a abranger.

 

Nesta, como em outras áreas que dominam já o mercado global, ou que se espera venham a dominar em 2022, a Altice Empresas assume-se como o parceiro tecnológico de referência para as empresas e organizações, acompanhando as mais recentes tendências para ajudar os clientes a inovar e a ultrapassar os seus desafios, melhorando a sua capacidade competitiva e promovendo o seu crescimento económico no caminho da transformação digital.

 

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